quinta-feira, 11 de julho de 2013

A POBRE MENINA-MULHER E A INVEJA



Tinha uma raiva tão grande dentro de si e não sabia o que fazer com ela. Sentiu inveja de sua amiga da adolescência porque ela tinha crescido, estava prosperando, tinha um marido que a amava muito, estava vencendo e ela não podia suportar isto. Tinha que culpar e projetar sua raiva em alguém por sua infelicidade e por não ter tido a coragem e a ousadia de amar a si mesma. Encontrou alguém a quem culpar e a maneira perfeita de tentar impedir também o crescimento de sua amiga. Por que ela conseguiu tudo isto e eu não? Quem sabe assim acalmaria sua dor... Triste ilusão... Pobre menina-mulher, não compreendia que agindo assim feria ainda mais a si mesma e adiava um pouco mais seu desenvolvimento. Não podia ver que era seu próprio comportamento que fazia com que ficasse sozinha. Estava cega em sua ira e de longe alguém torcia para que ela despertasse. Algumas pessoas escolhem passar toda a vida no pântano, outras buscam águas límpidas e vão em direção ao mar. 
Um dia sua alma se abriria para o bem e o belo... A esperança é o que nos faz continuar tendo fé no ser humano...

2 comentários:

  1. Eu precisava ouvir estas palavras hoje.,
    quero ir ao mar
    e não viver mais no pântano.
    Obrigada.

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