Quantas e quantas vezes nos deixamos dominar pelo medo? Desistimos do que queremos por medo de não conseguir, de sermos criticados, de fracassar... Invadidos por dúvidas ficamos indecisos e logo o medo e a ansiedade fazem morada em nosso ser, tirando-nos a concentração e nos fazendo paralisar.
Você já se perguntou quais são seus medos?
Medo de pobreza?
Medo de doença?
Medo de perder o amor do outro?
Medo de críticas?
Medo de ficar velho?
Medo de morrer?
Quais medos atrapalham você a ficar em paz consigo mesmo realizando os seus desejos e contribuindo para um mundo melhor?
E o que você faria se não tivesse medo?
Responda estas perguntas para si mesmo, tome consciência e CORAGEM! Coragem é a virtude que abre a porta para todas as outras...
CORAGEM não é ausência de medo e sim enfrentamento deste.
Enfrente! Você vai se surpreender com a força que tem para vencer seus limites.
É importante saber diferenciar o medo real do medo irreal.
Vou explicar isso com um exemplo:
Um homem está caminhando na calçada de uma grande cidade. Quando olha para cima, vê que do alto de um prédio está caindo um piano (estavam levando o piano para entrar no apartamento pela janela e os cabos se desprenderam causando um acidente). Ele sente medo e corre para bem longe. O medo que ele sente neste momento é real e é um medo aliado porque vai oferecer ao homem a oportunidade de proteger sua integridade física. Se este mesmo homem a partir desta experiência andar pelas ruas e por qualquer lugar com medo de que um piano caia em sua cabeça, ele está diante de um medo irreal.
Saiba diferenciar um medo do outro no momento que está sentindo e isso já vai ser um grande passo.
E para finalizar este texto compartilho com vocês uma história que li em um dos livros de Napoleon Hill. Atenção porque é uma história simples, mas pode ter grande impacto se você gravá-la em sua mente e lembrar dela toda vez que sentir medo, ansiedade ou quando ficar muito indeciso.
Em certa tarde, Darby, ajudava seu tio a moer trigo em um antigo moinho. O tio administrava uma grande fazenda, na qual viviam alguns colonos. A porta se abriu lentamente e uma menina , filha de um colono, entrou e ficou quietinha perto da entrada.
O tio levantou o olhar e resmungou rudemente:
- O que você quer?
Com ar humilde a criança respondeu:
- Minha mãe mandou pedir 50 centavos.
- Não vou mandar dinheiro nenhum - respondeu - e agora volte para casa.
-Sim sinhô - disse a menina mas não se moveu.
O tio de Darby retornou ao trabalho. Ele estava tão concentrado que não notou que a criança continuava ali.. Pouco depois percebendo a garota de pé no mesmo lugar, gritou:
- Não lhe disse que fosse para casa! Vá agora se não quiser levar uma chicotada!
- Sim sinhô - a garotinha disse mais uma vez, mas não se mexeu nem um centímetro.
O homem depositou no chão o saco de grãos que ia colocar no depósito alimentador do moinho, pegou uma vara e foi em direção à criança com uma expressão nada amigável no rosto.
Darby prendeu a respiração. Seu tio estava muito bravo, conhecia o temperamento feroz dele e que naquele tempo crianças jamais poderiam desafiar adultos daquela maneira.
Quando o homem chegou perto da menina, ela rapidamente deu um passo a frente, olhou nos olhos dele e gritou a plenos pulmões, com sua vozinha aguda:
- MInha mãe precisa de 50 centavos!
O tio de Darby parou, olhou fixamente para a criança e então, devagar, largou a vara no chão, enfiou a mão no bolso, tirou uma moeda de 50 centavos e deu a ela.
A menina pegou o dinheiro e, lentamente, recuou em direção à porta, sem tirar os olhos do homem que acabara de vencer. Depois que ela se foi ele sentou-se sobre um caixote e ficou olhando pela janela absorto por mais de dez minutos, tentando entender o que acontecera ali.
O que pode aprender com essa história?
Abraços
Keli