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domingo, 12 de setembro de 2010

CUIDANDO DOS PENSAMENTOS E DAS EMOÇÕES



Eu sou adepta a política do ganha-ganha. Acredito que o Universo tem recursos para todos e há lugar para todos experimentarem seus talentos, prosperar e todos nós temos direito a um lugar ao sol. Acredito também que o propósito de cada um de nós seja servir e contribuir para um mundo melhor. Sei que alguns vão considerar estas palavras românticas demais, mas não me importo, é exatamente assim que penso. Não estou dizendo que não sinto inveja, pois sinto e reconheço que sinto e busco transformá-la em admiração e pra ficar ainda melhor uso a PNL (Programação Neurolinguística) para modelar o comportamento da pessoa e incorporar em meu comportamento o que ela tem de bom... A gente precisa aprender a aprender com o outro... Vamos lá, estamos aqui neste mundo para evoluir e aprendermos uns com os outros!

Deveria existir na escola uma disciplina que tratasse da inteligência emocional. Que nos ensinasse desde pequenos a lidar com as emoções. Em essência nenhuma emoção é ruim se soubermos entender sua mensagem. Mas aprendemos que ao sentir algumas emoções nos tornamos pessoas ruins e então evitamos ao máximo senti-las e quando as sentimos, negamos pra nós mesmos, nos sentimos culpados. Ao bloquear uma emoção que consideramos negativa, também bloqueamos as outras. Se resistimos, a vida vai continuar nos oferecendo oportunidades de sentir, até que tenhamos coragem de enfrentart: Bom dia raiva! Bom dia medo! Bom dia tristeza! Se continuamos a negar vamos ter que dizer logo depois: Bom dia angústia! Todos nós sentimos todas as emoções, é inevitável... E a inabilidade para lidar com elas nos causa dor, desconforto, mal estar e muitas doenças.

A mensagem da raiva é que algo fora de nós não está de acordo com o que queremos. Em seu aspecto positivo nos dá energia para nos defender, defender quem amamos, pode nos fazer inclusive ir em busca de uma situação melhor. Lembro-me daquele filme clássico “E o vento levou” em que Scarlet O’hara ao chegar em sua fazenda destruída abaixa-se , pega um punhado de terra, levanta aos céus e diz: “Jamais passarei fome”... Este é um exemplo claro de raiva bem canalizada. Ela realmente não passou fome mais e se reergueu como Phoenix das cinzas.

Pra inveja eu gosto de usar a teoria da Leitura corporal que brinca com a palavra IN VEJA... Se você está cobiçando o que vê no outro é porque tem potencial para consegui-lo. IN em inglês significa dentro e portanto VEJA IN veja dentro de você que você pode aquilo que está desejando. Ao invés de olhar para fora olhe para dentro, os recursos estão lá.

A tristeza nos deixa introspectivos, nos diz que algo dentro de nós não está de acordo com nossa natureza. Que é preciso fazer um exame interno do que precisa ser modificado, o que precisamos deixar morrer, deixar ir para que o melhor em nós desperte. Já que você está aí dentro mesmo, ao invés de olhar só para a escuridão veja as estrelas também... Nos diz que mesmo estando nublado ou escuro por dentro, o sol continua lá. É um convite para que deixemos nosso sol brilhar!!!

O medo em sua essência é protetor, mas em volume alto nos paralisa. Precisamos apenas aprender a diferenciar o medo real do medo irreal. Vou usar um exemplo que li uma vez: “Um homem está andando pela rua e quando olha para cima tem um piano caindo do alto de um prédio. Este é um medo real, há um perigo real, ele tem que fugir para se proteger. O medo torna-se irreal quando o homem a partir de então passa a andar pelas ruas com medo de que um piano caia sobre sua cabeça”. Ao diferenciar o que é real e o que não é somos capazes de enfrentar este dragão que nada mais é do que um ratinho quando o encaramos de frente. Tem um livro bacana que fala disso, chama-se "O cavaleiro preso na armadura".

Todos temos inteligência emocional, uns mais desenvolvida outros menos. Podemos aprender a identificar nossas emoções no momento em que as estamos sentindo, podemos nomeá-las, identificar como estão se expressando em nosso corpo, acolhe-las, entender sua mensagem e utilizar essa energia positivamente, canalizando-as de maneira produtiva, usando a mensagem de maneira adequada.

A vida nos apresenta várias situações que nos ajudam a desenvolver esta inteligência. Precisamos apenas estar dispostos a desenvolvê-la, a nos dar a chance de ter uma vida mais saudável. Sim, porque quanto mais aprendemos a cuidar das nossas emoções mais cultivamos saúde e nos afastamos das doenças.

A teoria cognitiva propõe que pensamento gera um sentimento que gera um comportamento e isto faz muito sentido. Penso que os sentimentos são pensamentos em movimento no corpo. Identificando nossos pensamentos podemos cuidar melhor das nossas emoções.

Daniel Amen em seu livro “Transforme seu cérebro, transforme sua vida” propõe uma teoria muito interessante para lidarmos com os pensamentos negativos que geram emoções tóxicas.

ANT (Automatic Negative Thoughts) em inglês significa FORMIGA, traduzido para nossa língua pensamentos-formiga são estes pensamentos negativos automáticos que geralmente não temos consciência e acreditamos neles como se fossem verdade.

Ele usa uma metáfora interessante: imagine que você está em piquenique e deixa um sanduíche na toalha bem arrumada no gramado. Você se distrai e muitas formigas atacam o sanduíche... Sem perceber você o pega e as formigas sobem pela sua mão e começam a te picar. É muito mais difícil afastar um montão de formigas. Agora se estiver atento você vai perceber e no momento que uma formiga subir você já a tira, fica muito mais fácil... É a mesma coisa com nossos pensamentos. Se estiver atento vai perceber e será capaz de pensar mais positivamente...

E me lembro agora de outra metáfora boa: “Não é possível impedir que urubus sobrevoem as nossas cabeças, mas impedir que façam ninhos em nossos cabelos, nós podemos”.

Mas voltando às formigas de Daniel Amen, ele propõe alguns tipos destes pensamentos- formiga que tornam mais fácil a nossa auto-observação e mudança:

1- Generalização: Tirar uma conclusão generalizada com base em um evento singular ou com parte de uma evidência. Se acontece uma coisa ruim você pensa que sempre vai acontecer. Quando estiver utilizando as palavras “sempre e nunca”atenção porque pode ser uma formiga. Ex: Eu sempre esqueço isso! Ele sempre faz dessa maneira! Eu nunca consigo aquilo outro! E por aí vai...

2- Negativismo: Concentrar-se sempre no aspecto negativo da questão, sem levar em consideração os pontos positivos. Tem uma frase do Milton Erickson que se encaixa perfeitamente aqui: “Quando você olha para um jardim, você pode olhar para as flores ou para as ervas daninhas” e com toda admiração e respeito eu acrescento: Você pode olhar para as flores, para as ervas daninhas e escolher em qual fixar sua visão, mas lembre-se de tirar as ervas daninhas para que as flores possam crescer lindas e saudáveis...

3- Pensar tudo ou nada, oito ou oitenta: Quando você fica rígido pensando que tem que ser preto ou branco, certo ou errado, bom ou ruim. Quando está nos extremos é hora de ver que existe uma ponte entre os dois. Atravesse a ponte. Experimente outras cores, outras possibilidades, alternativas...

4- Personalização: Quando você se responsabiliza por um evento do qual não tem responsabilidade ou quando você pensa que o que as pessoas estão conversando diz respeito a você ou de alguma forma relacionado a você. Ex: Todo dia você reza o terço e um dia você não o faz e alguém querido é assaltado, você se culpa pensando que foi porque não rezou o terço naquele dia. Outro exemplo: Tem duas pessoas conversando e rindo e você já pensa que estão rindo de você, sem nenhuma evidência para tal.

5- Pensamento catastrófico: É quando você superestima as chances de um desastre. Espera que algo insuportável ou intolerável vai acontecer. Ex: A minha aula vai ser horrorosa, as pessoas vão me criticar. Se eu namorar ele vai me trair e vou sofrer. O chefe me deu uma tarefa e se eu errar ele vai me demitir.

6- Pensar que os sentimentos são a verdade: É quando você sente algo e pensa que aquilo é uma verdade e não apenas um sentimento. Ex: Me sinto fracassado, portanto sou um fracasso. Me sinto inadequado, portanto sou inadequado. Me sinto perdido então a situação não tem solução.

7- Leitura de mente: Achar que pode ler a mente das pessoas, sem verificar comportamentos e provas. Ex: Ele pensa que eu sou estúpido. Na entrevista o entrevistador deve ter me achado um idiota... Graças a Deus temos, pelo menos ainda, liberdade no pensamento, não temos bola de cristal e não temos como ler a mente do outro. Então quando estiver dando um (a) de vidente, alerta vermelho é um formigão.

8- Prever má sorte: Você espera um resultado negativo e já supõe que é um fato estabelecido. Cuidado porque nossas profecias negativas podem se auto-cumprir. Ex: Eu sempre fui assim, não vou ter como mudar. Você pensa que não vai funcionar e nem se dá a chance de tentar.

9- Pensar "deveria", "tenho que", ou "tenho de": Cuidado com a rigidez, se guiar por regras assim transforma seu interno em uma panela de pressão. Desenvolva mais flexibilidade. Você não tem que nada, VOCÊ PODE!!!

10- Ampliação / Redução: É quando você tem uma tendência a exagerar a importância da informação ou das experiências negativas, enquanto banaliza ou diminui a importância da informação ou das experiências positivas.

Pronto!!!
Está aí uma teoria que pode te ajudar. Mas não fique só na leitura, pratique!
Se dê a chance de experimentá-la. Observe-se, assuma a liderança da sua vida!

A notícia boa é que você é dono (a) de seu próprio castelo, da sua mente e pode mudar seus pensamentos. É só praticar autoconsciência e mãos à obra. Mude! Perceba a formiga antes da infestação do formigueiro. Pense coisas boas.

Entenda a mensagem, dê nome, acolha as suas emoções, canalize-as produtivamente e deixe-as ir... A Sofia Bauer tem alguns CD's excelentes que nos ajudam com as emoções.

Emoção é como água, se ficar parada dá lodo, girino e pode ser fonte do mosquito da dengue!!!

Vamos criar mais bem estar e saúde em nossas vidas!

Muita alegria e um grande abraço!

Keli

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

VIVER CONSCIENTEMENTE


Cheguei ao aeroporto de São José dos Campos às cinco horas da manhã, meu vôo seria às seis horas. O nevoeiro estava muito forte e assim que fiz o check in fui informada que o vôo atrasaria em função do tempo. Entrei para a sala de embarque que fica em frente à pista de pouso e não conseguíamos enxergar um palmo a frente sequer. O comandante passou pela sala de embarque várias vezes e uma pessoa que estava ao meu lado perguntou a ele em uma destas vezes: - Então comandante, quando vamos poder voar? E ele respondeu: - Só quando o nevoeiro baixar, sem visibilidade não podemos sair do lugar. Depois de cinco horas de espera podíamos ver o pequeno avião que nos levaria e o contorno de algumas árvores que ficavam mais distantes... Quando tudo ficou mais nítido pude ver um grande poste pintado de vermelho e branco, se estivessemos em um navio, no mar, o chamariam farol, mas no aeroporto não sei que nome dão... Mas o farol que orienta e dá luz esteve sempre lá, mas não conseguíamos ver por causa da forte neblina.

Impossível não fazer uma correlação dessa metáfora ativa com a primeira atitude capaz de nos ajudar a construir nossa auto-estima saudavelmente: autoconsciência, viver conscientemente.

Não ter consciência de si mesmo é como viver em um nevoeiro, não dá para sair do lugar, não dá para se movimentar com propriedade. É como ficar a mercê do tempo. Não se trata de controlar tudo, pois a tentativa de fazer isso só pode dar dor de cabeça, mas de saber que mesmo nos momentos de neblina, mesmo nos momentos que precisamos esperar, há um farol dentro de nós capaz de nos guiar e nos orientar. Ter consciência disso nos traz serenidade, paciência, tolerância e calma.

Viver de maneira consciente é viver de maneira responsável perante a nossa realidade; e como disse Nathaniel Branden não temos que gostar do que vemos, mas precisamos reconhecer o que é e o que não é. Negar uma afirmação não vai torná-la falsa. Precisamos aprender com nossos sentimentos e para isso devemos fazer uso da razão, pensar, buscar conscientização, entendimento e clareza.

Precisamos voltar a atenção primeiro para dentro e depois para fora, ter consciência do nosso entorno. Viver de maneira consciente me coloca no caminho da lealdade comigo mesmo e conseqüentemente com os outros. Qual a realidade que estou criando? O que estou criando está de acordo com o que quero?

Praticar autoconsciência não só é uma auto-orientação como uma postura mental. Você está consciente das escolhas que está fazendo? Elas são coerentes? Ou você simplesmente evita pensar nisso. Olhar para fora parece mais fácil do que olhar para dentro e encarar nossas forças, nossas limitações, nosso lado generoso e nosso aspecto não generoso.

Quantas e quantas vezes reclamamos da vida como se fossemos vítimas das circunstâncias? Vamos parar com a vitimização porque tudo que nos acontece vem para que possamos nos conhecer melhor e dar um salto no que diz respeito a experimentação de nós mesmos. Somos 100% responsáveis pelo que concretizamos ou não em nossa vida.

Por que fulano consegue crescer profissionalmente e eu não?
Por que os outros se realizam e eu não?
Por que não consigo o emprego que quero?
Por que não tenho amigos?
Por que não consigo voltar a estudar?
Por que não consigo me relacionar com as pessoas de maneira saudável?
Por que alguns tem sorte e eu não?

O primeiro passo para ter essas respostas é avaliar seu sistema de crenças. As crenças moldam nosso comportamento. E muitas crenças que te guiam foram formadas lá na primeira infância, eram úteis naquela época, mas hoje já não são mais. De repente a gente acorda e percebe que está vivendo em um nevoeiro mental, que não sabemos mais o que queremos, quem somos, porque agimos desta ou daquela maneira e que precisamos parar para refletir sobre como estamos conduzindo nossas vidas.

Cada dia é uma nova oportunidade de se conhecer, de dar o rumo que queremos às nossas vidas. Jung tem uma frase que diz: “Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta”. E é isso mesmo...

Eu sei, às vezes, temos tantos problemas que acabamos por achar que não tem jeito, que não há tempo para essa história de reflexão sobre si mesmo. Que esta história de auto-ajuda é bobagem, que a gente tem que seguir lutando, a vida é uma luta e assim por diante... Isso me Lembra Drummond: “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”...

Prefiro acreditar que a vida é uma conquista e que cada obstáculo, cada pedra no caminho nos serve para nos tornarmos melhor, mesmo que doa, mesmo que desanime...

E que tal usar a pedra no caminho como lugar pra sentar, descansar um pouco e ficar mais consciente de tudo a respeito de suas ações, propósitos, valores, crenças e quando tiver esses dados você pode seguir viagem usando estes novos conhecimentos.

Uma vez perguntei para uma cliente qual a cor que ela mais gostava e tão envolvida estava com as pedras como obstáculos que não soube me responder... Então passei um exercício pra ela, muito simples, era só responder algumas perguntas:

Qual a cor que mais gosto?
Qual é a sua comida preferida?
Você gosta de ler?
Qual livro mais gostou até hoje?
Você gosta de assistir TV?
Quais programas mais te interessam?
O que te deixa feliz?
O que te irrita normalmente?
Você se sente bem fazendo qual exercício físico?
O que você aprendeu sobre dinheiro na sua infância?
O que aprendeu sobre casamento? Sobre sexo?
O que aprendeu sobre relacionamento?

O que aprendeu sobre sucesso?
O que aprendeu sobre realização pessoal?
Como gostaria que estivesse sua vida agora?
O que precisa desaprender sobre carreira, relacionamento, sexo, sucesso, etc.?
O que precisa parar de fazer?
O que precisa continuar fazendo?
O que precisa começar a fazer?

E ela ficou surpresa ao entender que tinha muita coisa dentro dela que não sabia que sabia... E assim somos todos nós. Aquilo que damos atenção cresce. Então dê atenção a si mesmo (a) primeiro e comece a observar o seu ambiente. Tenha coragem de se conhecer e enfrentar o ser pleno que é, com virtudes e defeitos.

Essa história eu extrai do livro do Stephen Gilligan, “A coragem de amar”:

Certo dia, um homem aproximou-se de Ikkiu e perguntou: - “Mestre, por favor, o senhor poderia escrever para mim alguns ensinamentos da mais alta sabedoria?”
Ikkiu tomou de sua pena e escreveu: “Atenção”.
“Isso é tudo?, perguntou o homem.
Ikkiu então escreveu: “Atenção. Atenção.”
“Bem”, disse o homem, “realmente não vejo muita profundidade nisto que o senhor escreveu”.
Então Ikkiu escreveu a mesma palavra três vezes: “Atenção. Atenção. Atenção.”
Meio irritado, o homem exigiu: “O que essa palavra “Atenção” significa, afinal de contas?”
Ikkiu respondeu delicadamente: “Atenção significa atenção”.


E Milton Erickson tem uma frase que amo e vou finalizar este texto com ela:

“Há algumas coisas que você sabe e não sabe que sabe.
Há algumas coisas que você não sabe... Que sabe.
E quando você souber
Você será você mesmo”.

Que você abra sua visão no meio do nevoeiro, que veja o seu farol interno, que fique consciente de quem é, do que quer, do que deseja para a sua vida. Que realize seus sonhos e que tenha coragem de descobrir o ser maravilhoso que é, que tenha consciência de que é merecedor de tudo que há de bom na vida simplesmente porque existe!

Meu sorriso pra vocês!

Keli

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Algumas idéias sobre auto-estima...

AUTO-ESTIMA

Interesso-me pelo tema desde a adolescência. Talvez porque este seja meu maior desafio. Estudei, trabalhei com pessoas em grupo, individualmente e desenvolvi um modelo mental sobre auto-estima baseado nestas experiências e na teoria de Nathaniel Branden. Vou compartilhar um pouco do que aprendi com vocês.

A auto-estima é uma construção de vida inteira. O conceito não está ligado apenas a imagem e conceito que temos de nós mesmos, ao apreço, estima.

É preciso ampliar a visão e adotar atitudes que fortaleçam sua auto-esima. Assumi-las. Praticá-las. Torna-las visivés em seu comportamento.

Refletir sobre essa teoria e aplicar em sua vida o que fizer sentido para você, até que pode se tornar um projeto interessante!

As atitudes são autoconsciência, auto-aceitação, auto-responsabilidade, auto-afirmação, intencionalidade e integridade.

Vou postar uma atitude por vez. Quero saber sua opinião sobre o assunto. Se tiver exemplos e quiser compartilhar faça isso aqui no meu blog. Idéias são muito bem vindas.

Autoconsciência – Viver conscientemente
É saber quem você é e a que veio.

É saber o que está pensando e sentindo no momento em que está pensando e sentindo.

É lavar a louça, lavando louça. É almoçar, almoçando. É ter pés no chão, viver no agora e ter a cabeça cheia de sonhos. É dar atenção ao que está fazendo, " olhar para si mesmo com olhos de ver."

Assuma a liderança da sua vida. Falo isso para mim mesma todas as manhãs.

A gente precisa melhorar o diálogo interno, aprender a perdoar, ficar consciente das mágoas guardadas e aprender a perdoar, deixar ir.

Então tá... E a pergunta que não quer calar ... Como fazer isso?

E se Deus aparecesse essa noite no seu quarto e te dissesse que pela manhã todos os seus problemas estariam resolvidos? Qual seria a sua primeira ação do dia?

Pesquise-se. Seja atencioso(a), honesto(a) consigo mesmo(a). Lembre-se das palavras de Milton Erickson quando se sentir meio perdido(a) ... "Em toda aprendizagem tem que haver um tanto de confusão e um tanto de clareza."

Você sabe quais são seus modelos mentais sobre casamento, carreira, finanças, família, sobre cuidar do planeta?

Se não estiver bem em alguns destes é sinal de que precisa rever seus modelos mentais, ficar consciente deles para que possa reciclar, desaprender.

O Peter Drucker escreveu " As pessoas precisam aprender a desaprender para que possam reaprender."

Não sei se estas idéias ajudam ou se não fazem diferenças, mas vou aprendendo a escrever a medida que escrevo. Peço desculpas se não estiverem gostando. Mas como disse a Teresa Robles (eu acho que foi em um workshop) "é melhor pedir desculpas do que permissão para ser feliz!"

Você observa se o seu comportamento está de acordo com seus valores e princípios, com o que você quer?

Os seus pensamentos te dão apoio para seguir em frente, te motivam ou te colocam para baixo?

A consciência de si mesmo facilita escolhas mais inteligentes.

Com relação a sua saúde: você: está escolhendo alimentos saudáveis que nutrem e suprem as necessidades do seu corpo? Ou está comendo torresmo, coxinha, batata frita, chocolate em excesso?

Eu confesso que não resisto a uma feijoada mas cuido bem da alimentação.

Você sabe quais são os seus sonhos, seus objetivos? O que você quer pra sua vida?

Se não sabe ´o não saber é um convite ao saber´. 



Seja curioso .

Comece a pensar em fazer seu planejamento estratégico pessoal isto ajuda no autoconhecimento.

Leia Emile Coue, “ O domínio de si mesmo”.
Um outro bom livro é “ Você é do tamanho dos seus sonhos” do Cesar Souza.

Mas o mais importante aqui é observar-se. Estar atento a si mesmo, aos seus sentimentos, pensamentos, sem julgamentos, inferências ou racionalizações.
Não vou dizer que esta é uma tarefa fácil, mas reconheça, deixe fluir a vida sem amarras nem apegos. Observe a si mesmo no agora, que é o único tempo que temos.
Viver conscientemente é estar de corpo e alma no momento presente.
É dar atenção a uma pessoa de muito valor: você.
Vale a pena!

Abraços

Keli Soares