A menina se
sentia perdida.
Sozinha.
Desamparada.
Sem apoio.
Sem amor.
De todo não era
verdade.
Mas no mundo
dela sim, era verdade.
Freud
apoiava esta afirmação já que “no mundo dos sentimentos não existem mentiras" ou
verdades.
São
sentimentos. São.
Suas
necessidades físicas não foram totalmente atendidas.
As
emocionais muito menos.
Tinha que
aprender sozinha, na marra, na luta.
E aprendia...
Todos os dias.
Fazer o que?
A vida é
aprendizagem.
Aquilo que
ela sentia falta não ia receber da fonte.
E não adiantava
procurar em qualquer lugar.
Não tem, não tem
e ponto.
Siga em
frente.
Seja
positiva.
Pés no chão.
Dê a si
mesma aquilo que necessita.
Se você não
me amar, eu vou me amar.
Ame-se.
Ou você se
ama ou você se ama.
Qual opção
você escolhe?
Tudo passa,
só amor que não.
Me identifiquei com essa menina, porque sou mais uma menina perdida em mim mesma, me procurando a tanto tempo, e ainda não tenho as respostas... Esse sentimento não passa, sufoca, dói...Continuo sentada no caminho tentando entender...Só encontro a paz quando fecho os olhos e sobrevoo um vale silêncio sobre um espelho de águas tranquilas e nesse momento tenho asas e em meu voo imaginário sinto o vento bater em meu rosto, mas essa não é a realidade...
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