Sempre escrevo pra mim. Sem compartilhar muito. Um pouco com a irmã, um pouco com as amigas. E quando vou escrever para as pessoas ... travo. É fato e tenho que vencer isso. Então vamos lá...
Só sei que nada sei. Esse é Socrates. I´m a fake. Tudo que digo é de alguém. Será que há alguma história em mim? Algo que seja meu? Claro. Vivo e então TIM TIM... Se eu tivesse um senso de humor aguçado, talvez pudesse escrever coisas engraçadas. Ao dar boas gargalhadas produzimos serotonina e como disse a Sofia é essa fadinha cor de rosa que nos diz: fique tranquilo(a), relaxe, pense positivo. Eu posso fazer meu humor brilhar mais... Todos nós podemos.
Vou brincar de escrever, mas sempre respeitosamente. Brincar com as palavras, com a poesia que não sei escrever mas sei ler e é quase o bastante.
Adoro poesia concreta. Octávio Paz, Haroldo de Campos. Meu segundo livro de cabeceira é Transblanco. Linda ´a palavra inaudível inaudita´. Não tenho mais este livro dei de presente. Minha mãe diz que os livros não devem ficar, devem ser passados para frente. Este foi meu primeiro desapego. Sempre gostei de ler e quando pude comprar meus próprios livros não queria deixa-los. Não emprestava mesmo. Depois dessa fala da minha mãe me curei. Hoje empresto, dou de presente. Valeu mãe! Love you.
Talvez seja melhor colocar aqui um pouco de poesia...
"A morning glory at my window satisfies me more than the metaphysics of books."
Walt Whitman
Até mais…
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