Despertou e
foi andar de bicicleta. Sentiu cheiro de pão saindo do forno quando passava
perto de uma padaria. Teve uma sensação familiar. Chegou em casa, tomou banho,
buscou na internet uma receita de pão, separou os ingredientes e colocou-se em ação:
2 copos e 1/2 de água morno
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sal
1 ovo
1 copo de óleo
1 kg de farinha de trigo
50 g de fermento de padaria
Misturou o
fermento com água morna e colocou para bater no liquidificador junto com o açúcar,
o óleo, o ovo e o sal.
Enquanto observava o conteúdo girando no copo imaginou
que se selecionasse suas habilidades principais em prol de um objetivo maior
poderia construir algo novo em sua vida. Ficou envolvida nestes pensamentos até
que desligou o liquidificador.
Numa bacia grande colocou toda a mistura e
acrescentou farinha de trigo, misturando com as mãos... É isso, a gente tem que
colocar as mãos na massa... Riu de si mesma por fazer autoterapia enquanto
fazia pão.
Deixou a massa descansar e
crescer por uma hora.
Colocou uma musica animada na sala e dançou sozinha
curtindo o movimento do próprio corpo.
Telefonou para seu ex-namorado e o
convidou para tomar café e comer pão feito em casa.
Passada uma hora que a
massa já tinha crescido, cortou em pedaços e enrolou os pãezinhos, deixou
crescer mais 40 minutos e se arrumou para receber seu convidado.
Quando o interfone
tocou os pães estavam no forno e o cheirinho de café feito na hora e pão quentinho exalavam pela
casa.
A mesa estava posta. Abriu a
porta, lhe deu as boas vindas e sorriu.
Já era hora de colocar prateleiras em
sua vida.
O pão, na sua aparente simplicidade, acarreta uma sabedoria ancestral.
ResponderExcluirBelo post!
Beijo :)