Ela tinha o coração partido, mas uma força emergia e ela percebeu que chorar era bom porque lavava sua alma.
Se sofria pelo descaso de alguém pelo qual estava apaixonada era porque de alguma maneira ela não estava dando valor a si mesma.
Se o mundo externo é uma projeção do nosso mundo interno, de alguma maneira ela precisava se amar mais.
Ninguém é obrigado a gostar de ninguém.
O que era importante para ela não era importante para ele.
O que ela julgava precioso para ele era uma besteira.
Se ele mentiu, se ele foi falso, se não sentia o mesmo, não era o fim do mundo, era só uma questão de perspectiva.
Ela se enganou, embarcou em uma viagem, pensava que estava indo para Paris e na verdade estava indo para Pedro Leopoldo.
Deu pérolas aos porcos. Valorizou um monte de estrumes. Deve ser porque estava se relacionando com o que pensava que ele era e nao com quem realmente era.
Acontece... Idealizar e criar expectativas é comum, mas é uma verdadeira (com o perdão da palavra) merda.
Como foi este namoro? Uma merda!
Ele nem considerava um namoro e o que achava disto? Uma merda.
Mas e as coisas boas que vocês viveram? Não era de verdade, uma merda!
No teatro quando os atores vão iniciar um trabalho falam: Merda para você! Significa sorte!
E é isso que ela mandou para ele: Não um VÁ A MERDA, seu Merda! E sim: No teatro da vida...
Merda para você querido.
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